terça-feira, 23 de janeiro de 2018
terça-feira, 10 de outubro de 2017
quinta-feira, 9 de abril de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Memorial Descritivo
Meus trabalhos remetem por vezes à simbologia que provém dos cultos afro-ameríndios e dos Impérios da Antiguidade (Egípcios, Bizantinos, Maias), além dos Hindus, Africanos, Indígenas. Essas referências tem relação com o meu trabalho de diagramadora de livros espirituais e metafísicos aliadas à curiosidade e ao permanente estudo das civilizações mundiais.
O resultado desse processo de livre associação orgânica e visceral de símbolos proveniente de universos muito diferentes está relacionado ao que Leila Frota Coelho Frota conceitua como mito-poética dos artistas auto-didatas que trabalham a partir de suas memórias afetivas e são, comumente, tido como "ingênuos".
As obras tangenciam o "realismo mágico", um gênero criado pelos críticos europeus para classificar uma arte que é comum em território latino-americano. Deste modo, incita o imaginário e sugere um biomorfismo, surgindo daí formas e padrões associados ao sentido de imersão do universo dos pequenos seres e trazendo-os à tona.
Assim como outros realistas mágicos brasileiros fizeram na década de sessenta, aproximei-me também da arte-pop, tanto no uso das fortes cores quanto no uso das colagens que vêm dos recortes de pessoas famosas ou não, retiradas de revistas e jornais. Retrabalhei-os, misturando-os e envolvendo-os com estes símbolos e signos ao mesmo tempo transformando-as em uma grande alegoria.
Minha pintura é intuitiva sem necessidade de um projeto ou mesmo um estudo a priori. O gestual a relaciona diretamente com o expressionismo abstrato, mas mantém como características intrínseca um processo de caráter figurativo que, paradoxalmente, se conecta com a livre associação do surrealismo.
sábado, 8 de novembro de 2014
Eliseu Visconti
"A arte não pode parar. Modifica-se permanentemente. Agrada agora o que antes era detestado. Isto é evolução e não é possível fugir aos seus efeitos. O homem não para. Vai sempre adiante. Os futuristas, os cubistas são todos expressões respeitáveis, artistas e que tateiam, procurando alguma coisa que ainda não alcançaram. Eles agitam, sacodem, renovam. São dignos, por conseguinte, de toda admiração".
Eliseu Visconti - A arte em Movimento.
Eliseu Visconti - A arte em Movimento.
Michael Foucault
"Tecnologias de si... são as práticas que permitem aos indivíduos efetuarem, sozinhos ou com a ajuda de outros, um certo número de operações sobre seus corpos e suas almas, seus pensamentos, transformarem-se a fim de atender um certo estado de felicidade, de pureza, de sabedoria, de perfeição a imortalidade"
Michael Foucault
sexta-feira, 30 de maio de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
Conceituação poética.
Meus trabalhos remetem por vezes à simbologia que provém dos cultos afro-ameríndios e dos Impérios da Antiguidade (Egípcios, Bizantinos, Maias), além dos Hindus, Africanos, Indígenas. Por outro lado, flertam de perto com um imaginário que sugere um biomorfismo surgindo daí formas e padrões associados ao sentido de imersão do universo dos pequenos seres trazendo-os à tona.
Gosto de empregar coloridos livres, contrastes estridentes criando fortes tensões visuais.
Creio que o resultado desse processo de livre associação orgânica e visceral de símbolos provenientes de universos muitos diferentes, pode estar relacionado ao que Lelia Coelho Frota conceitua como mito-poética dos artistas auto-didatas que trabalham a partir de suas memórias afetivas e são, comumente, tidos como "ingênuos". Que, usualmente, praticam o "realismo mágico", um gênero criado pelos críticos europeus para classificar uma arte que é comum em território latino-americano.
O meu trabalho é resultante dessas duas vertentes: expressionismo abstrato e processo de caráter figurativo, paradoxalmente, da livre associação do surrealismo. Minha pintura é intuitiva sem necessidade de um projeto ou mesmo um estudo a priori.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
sábado, 9 de março de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
sábado, 1 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Desde os seus primeiros trabalhos, Cláudia Menezes desenvolve questões pictóricas em diferentes suportes. Em uma maneira livre, exuberante e criativa, lança mão dos recursos específicos de cada meio para expressar, com alegria e humor, o seu imaginário pessoal fortemente influenciado por mitologias primitivas. Com apetite antropofágico digere figuras e narrativas de origem africana, indígena, chinesa e indiana, entre outras, e as devolve sobre tela, ressignificando-as em uma riqueza de formas e abundância de cores fortemente contrastantes. Porém, sua pintura ultrapassa os limites definidos do étnico – ela é mais do que isso. Submetida a um exame cuidadoso, percebe-se uma ambiguidade entre o que é real e o imaginário representada por formas biomórficas sofisticadas nascidas de um olhar e de habilidades técnicas desenvolvidas sob a influência do design contemporâneo, da arte pop e da estamparia industrial.
Ana Grebler
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